Estamos no mês do Outubro Rosa, campanha anual realizada mundialmente, com a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. A mobilização visa também à disseminação de dados preventivos e ressalta a importância de olhar com atenção para a saúde. O câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido mamário e é um dos tipos mais comuns, segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA. Ele se desenvolve quando ocorre uma alteração de apenas alguns trechos das moléculas de DNA, causando uma multiplicação das células anormais que geram o cisto.
A partir desse tema, surgem dúvidas relacionadas a colocação da prótese de silicone causar câncer e dificultar o diagnóstico da doença. Entenda mais sobre a relação entre o procedimento e a doença e tire suas dúvidas.
A Prótese de Silicone pode causar Câncer de Mama?
Embora existam diferentes tipos da doença, uma coisa é muito clara: não há qualquer relação entre câncer de mama e prótese de silicone. Há alguns anos o INCA publicou sobre não existir conexão entre a doença e a mamoplastia. A prótese é posicionada no corpo de forma que não atrapalhe o autoexame ou a mamografia e, por isso, não existe o risco de algum sinal passar despercebido.
Mulheres que têm silicone estão mais propícias a desenvolver o Câncer de Mama?
Não. O aparecimento dos tumores são relacionados ao histórico de saúde familiar, sua idade e a frequência com que realiza o autoexame e acompanhamento médico, não se tem prótese mamária. Um estudo feito há alguns anos provou, inclusive, o contrário: as mulheres que têm silicone descobriram seus tumores em estágio menos desenvolvido que aquelas que não possuíam. Isso se dá ao fato de que, no instante do autoexame, a prótese de silicone funciona com um mecanismo que aumenta a sensibilidade na palpação, logo, facilitando a visualização dos nódulos.
Posso fazer mamografia tendo próteses de silicone?
Sim! Na verdade, pode e deve fazer a mamografia mesmo tendo a prótese de silicone. Quando o exame é feito em clínicas confiáveis não existe risco de ruptura nas próteses. É sempre necessário que se avise ao operador sobre o silicone, assim ele aplicará menos pressão no implante, proporcionando maior visualização da mama e tornando a mamografia mais segura e eficiente. Atualmente, os implantes não prejudicam a detecção dos nódulos, já que os equipamentos de mamografia e ultrassom são extremamente modernos e o treinamento dos profissionais que realizam esses exames são avançados, proporcionando a precisão nos resultados, independentemente de ter ou não uma prótese.
A pessoa com silicone precisa de cuidados específicos?
A avaliação realizada em pessoas com silicone segue o mesmo ritmo das outras mulheres: o Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia a partir dos 40 anos uma vez a cada dois anos; a partir dos 60 anos, ela deve ser realizada todos os anos. A consulta com o ginecologista, com exame preventivo, deve ser realizada anualmente mesmo em mulheres mais novas.
Após o implante de silicone, o ginecologista ou cirurgião plástico pode solicitar consultas rotineiras de pós-operatório. Nessas consultas, ele analisará se o implante apresenta alguma alteração. Juntamente com a ginecologia de rotina, essas consultas após a operação são a melhor estratégia de prevenção de efeitos adversos.
O mais importante é ficar de olho em seu próprio corpo e realizar o autoexame com ou sem silicone, transformando-o em hábito. Salientamos também que é válido conversar com o médico responsável pela cirurgia para se informar a respeito do tipo de prótese que utiliza e sanar eventuais dúvidas.
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