De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas, o aumento das mamas com o uso de implantes de silicone é o procedimento estético mais procurado no Brasil. Com o crescimento das mídias sociais e a busca de informação nesses canais, muitas mulheres começaram a compartilhar experiências e sintomas.
Há cinco anos a Doença do Silicone, também conhecida como Síndrome de ASIA (Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes), tornou-se um assunto recorrente nas redes sociais. Alguns pacientes começaram a associar alguns desses sintomas que antes não eram observados ao implante. Sintomas a princípio considerados comuns, como:
- Dificuldade para dormir
- Perda de memória
- Dificuldade de concentração
- Cansaço
- Ansiedade
- Depressão
- Queda de cabelo
- Tontura
- Dor de cabeça
- Aumento de peso
Porém, precisamos ressaltar que para esses pacientes, os sintomas só começaram a aparecer após colocar o implante, apresentando uma melhora somente depois de retirar a prótese de silicone.
Mas afinal, a Doença do Silicone realmente existe?
A resposta é sim! Entretanto, ela não é tão simples de ser explicada, alguns critérios precisam ser analisados. A doença é uma complicação muito controversa e rara. Porém, apesar de rara, a doença é uma reação autoimune causada em resposta à prótese mamária.
Ela foi descrita pela primeira vez no início dos anos 1960 como uma doença com diversos sintomas, desvinculada de uma alteração orgânica específica, que começa após a colocação de implantes mamários. Porém, por ser ainda pouco compreendida, existe a possibilidade dela também ser desencadeada não só pelo silicone, mas por outros adjuvantes.
Estes seriam “algo” estranho ao corpo capaz de desencadear resposta autoimune em pessoas geneticamente predispostas. Ou seja, o silicone seria um gatilho e não um mal em si.
Diagnóstico
Não há exames para diagnóstico, mas é possível detectar a presença de anticorpos contra o silicone. A Doença do Silicone é um conjunto de sinais e sintomas inespecíficos, não havendo um exame laboratorial até o momento.
Porém, caso a paciente apresente mais de um dos sintomas citados, deve ser avaliada, para que ele possa analisar o diagnóstico ou até mesmo, a existência de outra doença autoimune reumática.
De acordo com estudos realizados, podemos observar que existe um grupo de risco: pessoas com histórico de doença autoimune como: Síndrome de Sjogren, Esclerodermia, Esclerose Sistêmica e Sarcoidose, apresentam uma incidência maior do que entre a população em geral.
Tratamento
O tratamento pode ser feito por meio cirúrgico, com a retirada da prótese ou com o uso de medicações imunossupressoras, como corticoides.
Fale com seu cirurgião
Tenha cuidado com os mitos que circulam nas redes sociais. Ao sentir qualquer sintoma, converse com seu cirurgião e tire todas as suas dúvidas. Ainda há muita discussão sobre o assunto e, até hoje, os dados são limitados e precisam de maiores estudos.
Aqui na clínica Bellage contamos com um atendimento humanizado, respeitando os objetivos e necessidades de nossos pacientes. São mais de 10 anos de experiência, com uma equipe qualificada, experiente e uma estrutura segura.
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